sexta-feira, 27 de junho de 2008

CRIME CONTRA O ARCO METROPOLITANO DO RIO DE JANEIRO.

CECA E FEEMA LIBERAM LICENÇA
PARA INÍCIO DA TRANS-AMAPÁ
Em ano eleitoral, tudo anda mais depressa no serviço público, até licença para obras. Esse é o caso da “Trans-Amapá”, cujo traçado foi alterado pelo DER em mais 13 quilômetro para atender ao prefeito Washington Reis, que comandou um lobby de proprietários de terras em Xerém, que estava fora do traçado do projeto original do chamado “Arco Rodoviário Metropolitano”, feito pelo DER em 1974, para desafogar o trânsito na Av. Brasil. Na época, o arco seria uma continuação da Rodovia Rio-Magé, que transporia a Rodovia BR-040 (Rio-Juiz de Fora) na altura de J. Primavera, daí seguindo por São João de Meriti e Belford Roxo, até atingir o porto de Sepetiba, rebatizado como Itaguaí. Com a maquiagem idealizada por Washington Reis, o traçado foi desviado a parti da BR-040, cruzando a Cidade dos Meninos e o bairro Amapá, na área rural do Município, passando por Nova Iguaçu, Seropédica e Itaboraí até o porto. Essa pequena mudança no traçado da “Trans-Amapá” aumentou o percurso e excluiu São João de Meriti e Belford Roxo dos benefícios dessa obra, orçada pelo DER em R$ 928 milhões. Se o governo do estado seguir o padrão do Governo Garotinho, que pagou mais de R$ 43 milhões pelas obras inacabadas de urbanização da Favela do Lixão, no centro de Caxias, orçadas em apenas R$ 8 milhões no Governo Marcello Alencar, ninguém poderá prever quanto custará a “Trans-Amapá”, se ficar pronta no atual Governo. No caso da Favela do Lixão, a prefeitura retomou este ano as obras abandonadas pela Construtora Gautama e está investindo no local parte dos R$ 300 milhões do PAC liberados por Lula para Duque de Caxias.

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